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NEGOCIAÇÕES DO ACORDO COLETIVO SÃO RETOMADAS ENTRE O SINDICATO E A ALCOA
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ALCOA afirma que ainda analisa proposta de reajuste para salários, vale alimentação e demais cláusulas econômicas. O Sindicato negocia o repasse do INPC acumulado de 10,16% e de ganho real nos salários.

O STIEMNFOPA participou na manhã desta segunda, 24 de janeiro, da segunda reunião de negociações com a Alcoa, repassando pontos da Pauta de Reivindicações da categoria para o Acordo Coletivo de Trabalho 2022.

A empresa espera apresentar uma proposta global até a segunda semana de fevereiro, depois de analisadas todas as reivindicações da categoria.

Discutimos dez ítens da Pauta de Reivindicações:

INPC INTEGRAL E 5% DE GANHO REAL – A empresa afirma que esperava um INPC acumulado em torno de 7,5% e o IBGE divulgou 10,16%. O índice a ser proposto para o reajuste será ainda definido;

MANUTENÇÃO DO VALE ALIMENTAÇÃO E CORREÇÃO – Apresentou a mesma resposta anterior sobre a reivindicação de caráter econômica, que será ainda analisada para proposição. A expectativa é a de aplicar o mesmo índice da inflação;

VALE ALIMENTAÇÃO PARA AFASTADOS – A empresa diz que manterá o direito como está no atual acordo coletivo, contemplando afastados por acidente no trabalho, gestantes, afastados por Covid, reproduzindo o mesmo procedimento de 2021;

BÔNUS FRONTEIRA TRIMESTRAL - afirmou que paga o bônus para quem foi transferido ou foi contratado de fora. Foi realizada no ano passado uma revisão sobre o bônus de uma maneira geral. Solicitamos que as regras de quem tem o direito fiquem mais claras para o trabalhador;

ADICIONAL NOTURNO de 45% - foi levado o pleito para a diretoria, mas não há ainda nenhuma resposta da análise sobre este ponto;

SALÁRIO DE PRÊMIO PARA 10, 15 e 20 ANOS DE CASA - a empresa afirmou não ser prática no grupo Alcoa a concessão prêmio por tempo de casa. A empresa não tem este reconhecimento de salário por tempo de empresa, mas por uma prática de mercado;

PAGAMENTO DE PERICULOSIDADE PARA MAQUINISTAS - a empresa afirmou que o pagamento de adicional de periculosidade para maquinistas depende de laudo técnico de empresa especializada em fazer perícia de condições de segurança e saúde no trabalho. As áreas que oferecem risco são identificadas e dependem dos laudos técnicos desta empresa contratada. Os laudos são refeitos periodicamente, por necessidade de serem revalidados. Afirmamos à empresa que é necessário que o acompanhamento de técnico especializado indicado pelo sindicato.

PAGAMENTO DE INSALUBRIDADE PARA OPERADORES DE ETE E ETA – A empresa reafirmou também que depende de laudos técnicos sobre configurem as condições insalubres.

AUMENTO DA PPR PARA 4 SALÁRIOS – Relatamos a insatisfação dos trabalhadores com valor pago de PPR, não tendo ficado transparente quais foram os custos de produção que impactaram para não contemplar a expectativa da categoria após um ano de números importantes de produção. Os diretores de Juruti, pondereram informações de que havia um entendimento de que a evolução no vale alimentação teria sido usada para impactar negativamente o valor recebido de PPR. A empresa contestou este entendimento, afirmando que são inúmeros os fatores que impactaram os custos. Foi assumido compromisso de apresentar os estudos e demonstração destes custos que funcionaram como deflatores do valor da PPR e mudança na forma de comunicação, para que os trabalhadores possam compreender melhor os cálculos deste direito.

PAGAMENTO DE HORA DE DESLOCAMENTO DE FORMA INTEGRAL - a empresa afirmou que seguirá a legislação que não a obriga de pagar hora de deslocamento, direito à hora in itinere que foi cassado pela reforma trabalhista.

As negociações coletivas continuarão na próxima terça-feira, 1º de fevereiro, com reunião já agendada pela Alcoa com o STIEMNFOPA.

          

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