Negociações ACT
Sindicato cobra da Alcoa assinatura do Acordo Coletivo 2019/2020
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Passado mais de um ano das negociações de nosso Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020 com a Alcoa/Juruti, a empresa insiste em não assinar o documento por razões claras de interferir na vida sindical.

De início, a empresa queria fazer um acordo irregular de três anos, que não é permitido por lei, e eliminar vários direitos conquistados pelos trabalhadores em acordo anterior, mas com a resistência da categoria e do Sindicato conseguimos superar esta ameaça, para assegurar condições melhores de trabalho e de salários.

INTERFERÊNCIA SINDICAL

A empresa, no entanto, não assina o acordo por um objetivo que traz muita preocupação para todos os trabalhadores: a Alcoa tentou retirar do Acordo Coletivo cláusulas autorizadas pela categoria para descontos em favor da sustentabilidade do Sindicato, inclusive mensalidades, exigindo autorizações individuais.

A direção da empresa “se esquece” que, na ficha de sindicalização, todo trabalhador autoriza o desconto da mensalidade em favor do Sindicato. A intenção da empresa é sufocar a sustentabilidade do Sindicato, interferindo na organização dos trabalhadores, para que, sem instrumento de defesa coletiva, os trabalhadores tenham ameaçados seus direitos conquistados em acordos coletivos. A empresa não repassou ao Sindicato as mensalidades de maio e junho/2019, quando seguia o preceito irregular de uma medida provisória que foi cassada por sua condição de inconstitucionalidade.

A Alcoa dificulta as relações no trabalho e interfere na organização dos trabalhadores com flagrante tentativa de prejudicar a sustentabilidade do Sindicato.

Esta é uma atitude patronal que representa crime contra o direitos dos trabalhadores se organizarem em sindicato, que é previsto pela Constituição Federal, pela CLT e Organização Internacional do Trabalho (OIT). Só se justifica o desrespeito às leis e às boas relações no trabalho o patronato que pretende exercer a plena exploração no trabalho, eliminando todos os direitos trabalhistas e sociais, no desejo ganancioso de ressuscitar um sistema escravagista.

          

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