Nesta terça-feira, 16 de janeiro, foi realizada a primeira reunião entre o STIEMNFOPA e a Alcoa para discutir a “Pauta de Reivindicações” dos trabalhadores visando o Acordo Coletivo de Trabalho 2024.
A empresa dividiu a pauta de reivindicações em 8 blocos (benefícios sociais, carreiras e movimentações, econômica, jornada de trabalho, moradia, PPR, Relações trabalhistas e sindicais e saúde). Informaram que muitas destas reivindicações poderão ser objeto de negociações mesmo além do acordo através de reuniões periódicas bimensais.
Nesta primeira rodada de negociações foram abordadas basicamente as reivindicações sobre questões de saúde. A Alcoa já demonstrou dificuldade em mudar a modalidade do plano de saúde para “nacional”, alegando que passaria a ter um custo desnecessário e o que TFD já cobre as necessidades de procedimentos fora da localidade, argumentando que esta é uma vantagem para os trabalhadores em razão de a empresa arcar com custos de transporte, hotéis e outros. Não aceitou que esteja sendo praticada discriminação, mantendo o plano regional para todos e o plano nacional para a alta hierarquia da empresa. Afirmou que este plano nacional é oferecido para atender familiares que moram em outros estados de profissionais contratados de fora. Foi muito discutido também a necessidade de investimentos no Hospital 9 de Abril, que tem estrutura moderna, mas carece de profissionais especializados. A empresa alega a dificuldade de encontrar profissionais que queiram morar em Juruti ou que se submetam ao transporte para atender na localidade.
Sobre aumento de rol de procedimentos atendidos pela Unimed, alega que não tem poderes para isto, questão que é definida pela Agência Nacional de Saúde (ANS) e ainda que a empresa não pode se responsabilizar por tipos de procedimentos não cobertos pelo plano, alegando questões legais e de risco aos pacientes, sobretudo em procedimentos experimentais, sem autorização pela Anvisa.
A empresa alega que enfrenta grande problema sofrido por todos no atendimento odontológico pela carência de profissionais e de clínicas para credenciar, mas que busca melhorar o atendimento através dos credenciados do plano Bradesco. As dificuldades se estendem também ao estoque de medicamentos de farmácia, que é estocado em pequena quantidade pelo empreendimento e na demora de reposição por causa de transporte.
Sobre o grave problema enfrentado pelos trabalhadores com os reajustes de mensalidades da escola, desde que foi realizado novo contrato em substituição ao Pitágoras, a empresa afirmou que apresentará um relatório ao Sindicato, em reunião que acontecerá na próxima terça-feira, dia 23 para continuidade das negociações.