A MRN continua nas reuniões de negociações com a mesma ladainha de dizer NÃO para praticamente todas as reivindicações dos trabalhadores, mesmo para aquelas que prejudicam a própria empresa por não resolver questões como o transporte fluvial, dificuldades para tratamento de saúde e outras tantas apresentadas pelo sindicato.
Nesta sexta-feira, 6 de outubro, a empresa apresentou ao STIEMNFOPA a sua contraproposta para as cláusulas econômicas de nosso Acordo Coletivo de trabalho.
Em resumo, a contraproposta da empresa é um REAJUSTE DE 3,83% sobre o piso salarial e tabelas salariais até o nível GS23, a partir de 1º de maio de 2023.
E MAIS NADA!
A empresa se recusou a implementar qualquer reajuste a título de ganho real, alegando que comprometeria seus projetos de expansão.
Na reunião, o Sindicato demonstrou inúmeras situações vividas pelos trabalhadores, sem nenhuma promoção há três anos e critérios não transparentes para as poucas que ocorreram. Lembramos que os trabalhadores reclamam que só recebem prejuízos, com adicional mais baixo, demissões, metas pesadas para serem atingidas, aumentando desesperadamente a carga de trabalho.
Além de mostrar nosso descontentamento com a proposta patronal, voltamos à carga sobre questões já discutidas e que forçosamente a empresa deve buscar uma resposta mais positiva, como a questão do transporte fluvial que chega a uma situação de extremo sacrifício para os trabalhadores. Cobramos ainda com veemência o pagamento da PR para trabalhadores afastados, lembrando que estes afastamentos se devem exatamente à agressão à saúde pelo trabalho pesado e estenuante.
Lembramos a extrema importância de todos os trabalhadores comparecerem nas assembleias para deliberarmos uma posição de luta por um Acordo Coletivo justo!