O trabalhador brasileiro vai sofrendo com a maior cassação de direitos trabalhistas de nossa história. Nossa sociedade assiste passivamente uma guerra político-ideológica implementada pelo Governo Federal, Congresso Nacional e Poder Judiciário para facilitar o desmanche dos avanços sociais da Constituição de 1988, além de rasgar a CLT e destruir a possibilidade da aposentadoria dos trabalhadores.
Aqui entre nós, tanto a Alcoa quanto a MRN, ï¬zeram de tudo para aplicar as medidas nocivas aos trabalhadores e interferiram na liberdade de organização sindical, passando a diï¬cultar os sindicalizados contribuírem com sua entidade de luta pelos direitos. Aplicaram imediatamente o ï¬m da Contribuição Sindical, aprovada por Temer, e também não descontaram as mensalidades dos associados do Sindicato, para tentarem quebrar nossa entidade. A intenção é destruir os sindicatos para que não haja a defesa coletiva dos direitos e ampliarem a exploração dos trabalhadores.
Somente com a reação das categorias proï¬ssionais e da sociedade poderemos impedir uma tragédia ainda maior e estabelecer uma luta ferrenha para revertermos a criminosa destruição das condições sociais e de trabalho no País. A reação só será possível com mobilização e fortalecimento dos instrumentos de lutas coletivas.
É urgente o fortalecermos o Sindicato, para brigar em nome de todos e uniï¬car todas as categorias e brasileiros para defender o “Estado de Direito”.
Ninguém conseguirá enfrentar sozinho o poder dos patrões, após a destruição das leis por um governo anti-social.
